6 coisas que não aconteceram em 6 meses de Minimalismo
Em 1º de Julho de 2015 eu oficialmente me declarei minimalista. Neste período eu li muito, dei um curso, comecei este blog, conheci outros minimalistas, joguei no mínimo 465 coisas fora, montei 2 guardas-roupa cápsula (de primavera e de verão) e transformei alguns cantos da minha casa. Em 6 meses muitas coisas aconteceram, mas muitas coisas não; aqui vão 6 delas:
- Não senti falta de nada. Das 465 coisas que joguei fora via Desafio do Calendário (o #Minsgame do The Minimalists), não senti falta de nada, não – nadinha mesmo! Nenhuma blusa,nenhum calçado, caneta ou papel – nem mesmo do meu cabelo!
- Não sofri de “não tenho nada para vestir”. Mesmo tendo diminuído meu armário para em média 33 peças para 3 meses (via Project 333, da Courtney Carver) sempre tive roupa para todas as ocasiões. Desde trabalho, shopping, igreja, gripe e festa encontrei a roupa ideal em meu GRC e nunca ninguém reclamou que eu não estava apresentável.
- Não comprei nenhum cosmético novo. OK, eu comprei um desodorante e um protetor solar porque os meus acabaram, mas não comprei nenhum batom, xampu ou creme. O objetivo é acabar com aqueles que tenho em casa: e ainda tem muitos! – de onde eles brotam? E olha que o primeiro passo foi se desfazer dos vencidos no desafio do calendário! Amostras, miniaturas de hotel, cremes para tratamentos especiais: tudo escrutinado, analisado e usado.É um plano de ação de médio prazo, especialmente para quem sente peninha de gastar, o que é meu caso. Dica: você já gastou: gastou seu precioso dinheirinho (ou seja gastou a recompensa pelo seu trabalho, pelo seu tempo de vida dedicado ao seu trabalho) em cosméticos para se sentir melhor, portanto use-os e fique melhor!
- Não convenci ninguém da minha família a se tornar minimalista. Mesmo tendo se beneficiado da “alegria de deixar ir” nenhum deles – nem mesmo meu amado, decidiu se declarar minimalista como eu. E está tudo bem! A busca é de cada um e não se convence ninguém a nada. O que podemos fazer é dar exemplo, divulgar o minimalismo, esclarecer qualquer dúvida e continuar na busca pelo essencial na nossa vida (e não na dos outros).
- Não atingi a prateleira vazia. Meu grande sonho como minimalista é ter uma prateleira vazia. Descobri na internet que tem gente que tem várias, e esse parece ser um grande símbolo para mim! Porém, organização é diferente de minimização e quando desapego das coisas eu aproveito para organizar melhor as coisas que restaram. Espero chegar ao ponto onde, em vez de comprar coisas para guardar as coisas (armários, caixas, porta-coisas) eu tenha, pelo menos, uma prateleira vazia.
- Não fiquei mais pobre – pelo contrário, nunca fui tão rica! Na verdade, eu nunca me senti tão rica. Talvez porque eu nunca tenha dado, doado ou vendido tanto. Talvez porque meus olhos nunca estiveram tão abertos para o excesso na minha vida. Ou porque eu não compro mais pelo preço, mas procuro conhecer a marca, pesquisar, comprar com mais antecedência e tranquilidade e de fato só gastar naquilo que eu amo. Então talvez esteja sobrando mais dinheiro mesmo – no mínimo, ver a conta do cartão desaparecendo já é um grande sinal de riqueza! Verdade seja dita a importância é a mudança de foco: focar naquilo que temos, não no que nos falta.
E você? Que mudanças o minimalismo trouxe para a sua vida?
“Se você tem que comprar coisas para guardar suas coisas, talvez você tenha muitas coisas.”
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