
Ideias para salvar o mundo. Parte II: 12 anos ou “How dare you?”
Este post é um segmento/recapitulação da conversa que aconteceu na sexta 25.Out.19, por ocasião do Festival de Inovação de Campinas, quando eu realizei junto à Oca, no Terracota coworking uma Roda de Conversa chamada Minimalismo e Consumo Colaborativo: Ideias para salvar o mundo. Seguimos conversando sobre a famosa pergunta feita por Greta Thunberg ao questionar políticos que só falar e nada fazem para remediar a atual crise climática: “How dare you?” ou em dramático bom português “Como ousam?”
Os 40 grupos de pesquisa que participam do Painel Intergovernamental para o Clima (IPCC) da ONU (Organização das Nações Unidas) concordam: O mundo está cada vez mais quente e é culpa nossa. E o que é culpa nossa, nós podemos consertar.
Nós seres humanos, como espécie, somos bem frágeis às mudanças climáticas. Precisamos de abrigo do frio, cobertor, roupas especiais e, no calor, adoramos um ar-condicionado, sombra fresca ou ventilador. Nós não poderíamos estar aqui se este planeta fosse muito mais frio ou muito mais quente.

O aquecimento global é como a conta do cartão de crédito ou o cheque especial em 12 ou 50 anos: ou pagamos agora e estancamos o sangramento, ou pagamos logo e aguentamos poucos juros, ou deixamos para depois, com juros imensos, uma dívida impagável até para nossas próximas gerações.
1,5 °C ou 2°C de aumento na temperatura média da Terra é suficiente para perdermos boa parte das cidades costeiras do Brasil, para Veneza e Amsterdam sumirem do mapa e para a morte de milhares de ecossistemas como o dos corais, onde moram o Nemo e a Dory no desenho…
Como não tem muito mais o que possamos fazer para ajudar a Ararinha-Azul (o Blu, aquela do desenho Rio… foi declarada extinta na natureza desde ano de 2000, e agora depende da ajuda de pessoas especializas para continuar existindo), ou evitar a morte dos caranguejos e sururus cheios de óleo nos manguezais do Nordeste, além de esperar que sejam criadas novas tecnologias para diminuir o gás carbônico ou que o carro elétrico seja mais barato que o movido a gasolina, existem muitos outros pequenos passos que podemos tomar.
Se você não tem a disposição de sair por aí limpando a sujeira dos outros… (tem muita gente fazendo isso, bem que você podia tentar…)
Além de reciclar, talvez o mais fácil seja um dos primeiros passos do minimalismo: parar, respirar, repensar e não-comprar.
PS.:
- Aprenda um pouco mais sobre a Ararinha-azul (os pássaros da animação Rio) e seus outros primos azuis aqui nesta reportagem do G1, nesta outra do IG, com o Thiago A. Leão-Pires no A Ciência Explica, ou na página oficial do ICMBio.
- Um pouco mais do óleo nos manguezais via BBC ou no UOL.
- Algumas cidades que podem desaparecer como aumento do nível do mar no Mundo e no Brasil, e outras que já sumiram
- Em inglês “A questão não é se os Países Baixos vão desaparecer embaixo do mar, mas quando “
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